Prepare-se: em outubro o Rio de Janeiro vai receber um festival que promete misturar cinema, arte e aquele papo sobre cannabis de um jeito diferente.
Realizado pelo Cannabis Monitor Brasil, é a estreia brasileira do Festival Internacional de Cinema Canábico (FICC), que já rodou por Argentina, Uruguai e Chile, e agora pousa no COART/UERJ, no Campus Maracanã da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, entre os dias 20 e 24 de outubro de 2025. Mas não pense que é “só” cinema. O FICC chega com uma proposta ousada.
A ideia é usar a cultura como lente para quebrar preconceitos, contar histórias reais e abrir espaço para conversas que vão muito além da brisa. Tem mostra competitiva com filmes do Brasil e do mundo, mesas de debate com ativistas, diretores e especialistas, oficinas para quem quer aprender a criar conteúdos canábicos, e até espaço gamer com joguinhos temáticos e realidade virtual.
E como cultura canábica não se limita à telona, vai ter também exposição de arte, literatura e quadrinhos, além de lançamentos de livros e bate-papos com criadores. É praticamente uma imersão verde no universo da sétima arte.
O histórico do festival mostra que o Brasil já vem brilhando lá fora. Em Buenos Aires, filmes nacionais como “O Outro Mundo de Sofia”, de Raphael Erichsen, e “Queimando Fronteiras”, de Leonardo Baggio, conquistaram prêmios. Agora chegou a vez de o público carioca assistir de perto e descobrir novas narrativas sobre cannabis que ultrapassam fronteiras.
No meio disso tudo, dá pra esperar encontros improváveis, discussões sérias em clima leve e, claro, aquela vibe de festival que o Rio de Janeiro sabe muito bem proporcionar. Então anota aí: o FICC Rio é gratuito, aberto, diverso e é um convite para repensar a forma como a gente enxerga a maconha na cultura e na sociedade.