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Poder feminino na indústria da cannabis: Mila Jansen, a “Rainha do Haxixe”

 Se você pensa em figuras femininas enérgicas na indústria da cannabis, com certeza o nome de Mila Jansen não pode faltar na lista. a “Rainha do Haxixe”

Conhecida como “The Queen of Hashish“, a Rainha do Haxixe nasceu no Reino Unido e desenhou uma vida cheia de viagens, maternidade, arte e aventuras, conquistando seu lugar como uma das 100 pessoas mais influentes do mundo da Cannabis, de acordo com a prestigiada revista High Times. Com uma reputação tão sólida de mais de cinco décadas, Mila dispensa apresentações — afinal, quem na indústria da cannabis não a conhece?

Mila Jansen é simplesmente a mente brilhante por trás do Pollinator, Ice-O-Lator e Bubbleator, três revolucionários sistemas de produção de resina de cannabis!

Sua popularidade começou na década de 1960, em sua icônica casa de chá underground, em Amsterdã, e se consolidou com a experiência de vinte anos na Ásia, onde dominou os segredos do haxixe como ninguém no Ocidente. Aprendeu, no Afeganistão, o método charas, que consiste em separar os tricomas das folhas e flores da planta da cannabis esfregando-os à mão, uma forma de fazer haxixe.

Mas foi enquanto observava a máquina de lavar roupa girar que ela teve um insight genial. Por que não adaptar esse mecanismo para criar o primeiro separador mecânico de resina? Assim nasceu o Pollinator e, mais tarde, o Ice-O-Lator, uma técnica revolucionária de produção de haxixe a partir de água e gelo. Graças a ela, surgiu o “neder hash“, um haxixe totalmente holandês que a colocou no trono de Rainha do Haxixe para sempre.

Mila Jansen é uma verdadeira pioneira no mundo da cannabis. Sua jornada na indústria começou quando a planta ainda era amplamente estigmatizada. Determinada, destemida, mãe de quatro filhos, Mila dedicou sua vida a desafiar os tabus e promover os benefícios medicinais da cannabis. Sua paixão e conhecimento a tornaram uma das vozes mais respeitadas no setor.

Hoje, Mila é uma inspiração para mulheres em todo o mundo que buscam fazer a diferença. Sua coragem e dedicação abriram portas para a legalização e aceitação da cannabis, impactando positivamente a vida de muitas pessoas. A incrível jornada de Mila Jansen é um lembrete poderoso da força das mulheres!

Marcos importantes na vida de Mila Jansen:

  • – Ao final de 1964, aos 20 anos, experimentou um charro pela primeira vez.
  • – Tornou-se uma celebridade devido à sua loja de roupa “Kink 22”.
  • – De loja de roupa à casa de chá icônica em Amsterdã nos anos 60, Cleo de Merode era um lugar de liberdade e cultura jovem, onde se compartilhava haxixe e se fumava livremente.
  • – Com medo de perder a guarda de seu filho, Mila foge do país para evitar problemas com a polícia e serviços sociais, iniciando uma jornada de 14 anos pelo Oriente, onde teve mais três filhos.
  • – Mila regressa a Amsterdã, após décadas, e encontra no cultivo de cannabis uma oportunidade de trabalho e inspiração vocacional devido ao seu talento natural, numa então cidade cheia de coffee shops.
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G13 Labs: um legado de um banco de vanguarda

A G13 Labs Seeds é tipo uma lenda viva no mundo das sementes premium, com raízes profundas que remontam aos anos 80, lá na gringa do Reino Unido. Foi nesse caldeirão de criatividade que seus mestres estabeleceram ligações com vários criadores experientes, “garimpando” genéticas incríveis, criando uma colecção extraordinária que ajudou a trilhar o caminho para Amsterdam, no início dos anos 2000.

Foram anos e anos lapidando sua coleção com alguns dos melhores criadores do planeta, para criar um cardápio de dar água na boca, com clássicos e novidades que aguçam todos os sentidos. Com sabores e poderes únicos, elas são verdadeiras estrelas do mundo verde.

As variedades da G13 Labs são conhecidas por darem um show de produtividade, rápido florescimento e aromas irresistíveis. Os perfumes são tão únicos que poderia-se até considerar a ideia de fazer um buquê com eles – brincadeiras à parte! Um exemplo é a Pineapple Express feminizada da G13 Labs, uma verdadeira flor.

Eles são experts em genéticas autoflorescentes e feminizadas. Seus carros-chefe incluem joias como Auto Pineapple Express, Auto Gigabud, Purple Haze, Blueberry Gum e Auto Fro-Yo. Por falar em Auto Fro-Yo, é tipo o casamento perfeito entre Sunset Sherbet e GSC. Com o Auto Bride Cake, que é outro exemplo de potência pura, além do Blue Venom e Killer Bud, eles certamente fizeram um grande nome!

Com uma reputação que transcende fronteiras, a G13 Labs continua a inovar e surpreender, sempre em busca da perfeição genética. Explorando novas combinações e técnicas de cultivo, eles não apenas preservam a tradição, mas também avançam, moldando o futuro da cannabis.

Quem escolhe as sementes da G13 Labs sabe que está investindo em qualidade e em uma experiência difícil de comparar. Cada planta é uma obra-prima, resultado de décadas de pesquisa e dedicação.

Mais do que sementes, é uma jornada sensorial através de aromas, sabores e efeitos que capturam a essência do que há de melhor na planta. Seja para um iniciante ou um “profissa”, a G13 Labs supera todas as expectativas.

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Investimento verde: celebridades apostam na indústria da planta

Conheça celebridades nacionais e internacionais que apostam no sucesso da indústria de produtos derivados da planta

Nos últimos anos, a legalização da cannabis tem sido um tema em destaque em diversos países ao redor do mundo. Com a aceitação e regulamentação da indústria, o mercado de produtos derivados da planta tem se expandido significativamente, atraindo a atenção de investidores de todos os portes. Grandes empresas e pequenos empreendedores estão de olho nas oportunidades oferecidas por esse setor. Nessa crescente, muitas celebridades mundialmente conhecidas também têm apostado neste negócio tão promissor. Acompanhe conosco e descubra quem são elas.

Mike Tyson

O lendário boxeador mundial, Mike Tyson, decidiu dar uma reviravolta em sua vida financeira ao investir no mercado da cannabis. Após enfrentar inúmeros problemas ao longo de sua carreira, que o levaram à falência em 2003, Tyson viu uma oportunidade de ouro na maconha. Lançada em 2022, a marca Tyson 2.0 vende produtos de cannabis — incluindo baseados, concentrados e comestíveis — em vários estados dos EUA e províncias canadenses e em Amsterdã (Países Baixos) — através de uma parceria com a Phcann  International, a empresa está em processo de entrar nos mercados da Alemanha e do Reino Unido. Trabalhando com um modelo de licenciamento, onde franqueados cultivam, fabricam e vendem seus produtos, a marca faturou US 150 milhões em 2023, segundo uma estimativa da Forbes.

Snoop Dogg

O rapper da Califórnia também lançou sua própria marca de maconha, a Leafs by Snoop, que oferece diferentes genéticas da erva. Além disso, em 2018, Snoop se juntou a outros parceiros para criar a Casa Verde Capital, um fundo de investimentos focado na indústria da cannabis. Recentemente, o fundo recebeu uma segunda rodada no valor de US$ 100 milhões, mostrando o sucesso e o potencial desse mercado em crescimento.

Whoopi Goldberg

Quem diria que a Whoopi Goldberg, a incrível vencedora do Oscar por “Ghost – Do Outro Lado da Vida”, em 1991, também se aventurou no mundo da cannabis medicinal? Em parceria com a empresária Maya Elisabeth, ela lançou a Whoopi & Maya em 2016, com foco em ajudar mulheres que sofrem de dores menstruais. Infelizmente, a empresa chegou ao fim no início de 2020 devido a problemas pessoais. Mas, fica a lembrança de uma iniciativa pioneira e corajosa de duas mulheres talentosas!

Wiz Khalifa

Com uma base de mais de 27 milhões de ouvintes mensais no Spotify, Wiz Khalifa não é apenas um rapper de sucesso — ele também é um empreendedor visionário no mercado da verdinha. Após se unir a uma importante marca de papeis de seda nos EUA, o artista lançou sua própria linha, a Khalifa Kush, oferecendo também uma seleção premium da planta. Em 2018, Wiz fez parceria com a Supreme Cannabis para introduzir óleos de cannabis no mercado canadense. E não para por aí: em 2017, ele lançou o Wiz Khalifa Weed Farm, um jogo de simulação para celular que ensina os usuários a cultivar e colher a erva.

Miley Cyrus

Conhecida por sua personalidade ousada e polêmica, Miley Cyrus surpreendeu seus fãs ao se tornar uma das investidoras do Lowell Farms, um café em Los Angeles que inovou ao incluir a verdinha no cardápio. O Lowell Farms se tornou um ponto de encontro para os amantes da erva e também para os admiradores da artista.

John Legend

Em 2019, o cantor John Legend decidiu apostar no mercado de produtos à base de CBD ao investir na empresa PlusCBD. O destaque da empresa são as gomas comestíveis, que se tornaram populares entre os consumidores em busca dos benefícios do CBD de forma prática e saborosa. Com a crescente demanda por produtos naturais e alternativos para o bem-estar, a parceria de Legend com a PlusCBD promete trazer ainda mais visibilidade e credibilidade para o setor.

Bella Thorne

Bella Thorne, a atriz conhecida por seus papeis em filmes e séries de TV, decidiu expandir seus horizontes e entrar no mercado de cannabis com sua marca Forbidden Flowers. Em parceria com a Glass House Group, da Califórnia, Bella lançou uma linha de produtos voltados para aliviar os sintomas da ansiedade.

Marina Ruy Barbosa

Marina Ruy Barbosa e Vanessa Ribeiro surpreenderam a todos ao lançar a marca de roupas Ginger. O que mais chama a atenção é o uso da fibra de cânhamo, um tipo da maconha, em suas peças. Com um foco sustentável e muita criatividade, a Ginger está ganhando espaço no mundo da moda com suas roupas ecologicamente corretas. É uma aposta ousada que já está conquistando os consumidores que valorizam produtos de qualidade e preocupação com o meio ambiente.

Com tantas celebridades investindo no mercado de cannabis, fica claro que a indústria está em alta e promete continuar crescendo nos próximos anos. Seja para uso adulto, medicinal ou para lançar linhas de roupas e produtos inspirados na erva, essas celebridades estão aproveitando as oportunidades que a cannabis tem a oferecer. E você, já experimentou algum produto de cannabis de alguma dessas marcas famosas?

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COLEÇÃO COLORIDA

Uma viagem visual pela diversidade da cannabis

Quando se fala em cannabis, é comum imaginar o verde característico da planta. No entanto, a paleta de cores canábica é tão diversificada quanto um arco-íris. Desde o verde vibrante das folhas até tons de laranja, vermelho e rosa, certas strains chegam a ser reconhecidas por suas cores únicas, como a Purple Haze, com sua tonalidade roxa, e a Blue Dream, com sua coloração azulada. É incrível como a natureza consegue nos surpreender com tanta diversidade. Mas afinal, por que será que elas exibem essa ampla cartela de cores?


A resposta está na genética da planta. Algumas estirpes são naturalmente mais propensas a desenvolver cores diferentes, enquanto outras podem ser mais uniformes em sua tonalidade verde.


É verdade que fatores ambientais podem contribuir para a coloração. Temperaturas mais baixas influenciam cores roxas e azuis, enquanto altas temperaturas podem fazer com que as folhas fiquem amareladas ou avermelhadas. A exposição à luz também faz diferença. Plantas cultivadas ao ar livre tendem a desenvolver tonalidades mais intensas devido à luz solar direta, por outro lado as que crescem em ambientes fechados podem apresentar tons suaves graças à iluminação artificial.


Mas o que as diferentes cores realmente indicam é mesmo a presença de compostos químicos específicos. Por exemplo, algumas variedades de cor roxa são conhecidas por terem níveis mais elevados de antocianinas.
Keep calm! Vamos te explicar melhor!

As variedades de Cannabis apresentam diferentes fitoquímicos (substâncias químicas naturais responsáveis pelas cores, aromas e sabores observados em frutos, frutas, flores, plantas, caules, raízes, etc). As plantas produzem tais componentes para promover seu crescimento e proteção. Durante o desenvolvimento de cada planta, os genes são ativados, resultando em cores distintas devido aos fitoquímicos presentes: Antocianina para tons azul/roxo, Antoxantina para tons branco/creme, Carotenoide para tons amarelo/laranja, Clorofila para tons verde e Licopeno para tons vermelho. Cada cor que vemos é resultado da ativação genética, que produz diferentes pigmentos.

Quando chega o momento da colheita, a natureza desencadeia uma transformação, permitindo que suas flores mudem de cor, assim como as folhas no outono, indicando que estão prontas para serem colhidas. Os pistilos, pequenos pelos que cobrem os buds, acumulam pólen durante a fase vegetativa e mudam de cor durante a floração para auxiliar na formação de sementes ou no crescimento dos botões. Conforme eles acumulam pólen, suas cores se transformam mais uma vez.

É como a dança das cores em um show de luzes para os amantes da natureza, mostrando toda a variedade incrível que essa tal de Cannabis tem a oferecer.

Agora que você já entendeu o que cada cor quer dizer no mundo canábico, que tal se aventurar por esse universo colorido?

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Sinal verde: o que a decisão do STF significa para os usuários?

Entenda mais sobre o que mudou em relação ao porte de maconha para consumo pessoal

Se você chegou até aqui, provavelmente acompanhou o julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) que aprovou por maioria de votos a descriminalização do porte de maconha para uso pessoal. Com a decisão, não comete infração penal quem adquirir, guardar, transportar ou trouxer consigo até 40 gramas de maconha para consumo ou tiver até 6 plantas fêmeas de cannabis. A decisão busca transferir a questão do consumo de drogas da esfera penal para a saúde pública.

Ou seja, a decisão do Supremo não legaliza o porte de maconha. A conduta continua como comportamento ilícito, mas as consequências passam a ter natureza administrativa e não criminal.

Entenda!

Uso de maconha continua proibido

Os ministros definiram que carregar maconha para uso pessoal não é mais considerado crime, mas não se engane, isso não quer dizer que está liberado fumar à vontade. A diferença é que agora o porte da erva em quantidade dentro do limite considerado como para consumo não pode mais te levar para a cadeia, mas sim te render umas advertências e medidas educativas.

Quantidade não é o único critério

Ficou decidido que quem for pego com até 40 gramas de maconha ou seis plantas fêmeas de cannabis será tratado como usuário e não traficante. Essa regra vale até que o Congresso Nacional estabeleça uma quantidade específica por lei. No entanto, esse critério não é absoluto, podendo ser considerados outros fatores, como a forma como a droga estava sendo transportada e as circunstâncias da apreensão. Por exemplo, se alguém estiver com uma balança de precisão, mesmo que tenha menos droga do que o limite, pode ser acusado de tráfico.

Punições educativas

A punição para quem usa a erva continua a mesma de sempre: receber um aviso sobre os riscos das drogas e participar de programas educativos. O que mudou foi a obrigação de fazer trabalho comunitário, que foi abolida. Uma ideia do STF é encaminhar os usuários que forem dependentes para unidades de saúde especializadas, como os CAPS. Afinal, a dependência é vista como um problema de saúde pública.

Ao estabelecer uma quantidade específica de droga como critério, o STF busca evitar que usuários sejam tratados como criminosos, enquanto ainda mantém o combate ao tráfico de drogas. No entanto, a decisão não é consenso entre a população e especialistas. Alguns argumentam que a definição pode incentivar o consumo de drogas, enquanto outros acreditam que a medida não é suficiente para combater efetivamente o tráfico e o uso abusivo de substâncias ilícitas.

A discussão sobre a descriminalização ainda está longe de chegar a um consenso.

Mas ainda que a iniciativa não legalize o consumo, ela estabelece critérios para diferenciar usuários de traficantes, e este é um marco na história das políticas de drogas no Brasil que pode abrir caminho para novas discussões e mudanças.

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Da Manga Rosa, quero o gosto e o sumo: conheça a origem e caraterísticas da maconha mais brasileira

Com flores repletas de pistilos rosas e um toque de doçura, a Manga Rosa se destaca entre tantas outras variedades de cannabis

Ah, Brasil! Terra de criatividade e inovação, onde até a cannabis tem sua própria versão especial. A Manga Rosa é a rainha verde (ou rosa) do Brasil, com sua história misteriosa e sua reputação de destaque em todo o país. Não se sabe ao certo de onde ela veio, mas uma coisa é certa: sua origem está enraizada na nossa cultura. E se tem uma coisa que o Brasil sabe fazer bem é botar a mão na massa e criar algo único.

Considerada a maconha mais brasileira de todas, por ser cultivada no Nordeste do país, uma das suposições é que suas sementes vieram com os africanos escravizados no período da colonização portuguesa. Assim, como o clima do Brasil é semelhante ao de muitos países da África, a Manga Rosa acabou se adaptando e se desenvolvendo bem por aqui.

Com um nome que nos faz salivar só de ouvir, a Manga Rosa recebe seu título graças ao sabor e aroma que lembram a própria fruta. Com suas flores repletas de pistilos rosas e um toque de doçura, ela se destaca entre tantas outras variedades de cannabis disponíveis, tornando-se ainda mais desejada pelos consumidores e growers.

Mas não se engane pela delicadeza do soltinho nordestino — sua genética sativa tem altos níveis de THC e traz consigo um poder medicinal incomparável. Estimulando a criatividade e proporcionando momentos de pura euforia, essa planta é perfeita para compartilhar com amigos e desfrutar ao ar livre.

Seu cultivo é fácil, seja indoor ou outdoor, podendo atingir imponentes 2 metros de altura. Ela não cria muitas ramificações, o que faz com que o bud seja o verdadeiro astro principal no topo da planta. Rústica, a Manga Rosa é uma verdadeira guerreira da natureza, capaz de crescer forte e saudável sem precisar de muitos cuidados extras. Ela se adapta facilmente ao clima e às adversidades locais, mostrando toda a sua resistência.

Mas não é só isso, a influência da Manga Rosa vai muito além de sua própria fama. Ela compartilha parentesco com outras cepas igualmente famosas no Brasil, como “Cabeça de Nego” e “Santa Maria”, criando um mosaico fascinante de variedades nativas de cannabis. Mas o que realmente a torna lendária é o papel fundamental que desempenhou na criação da icônica “White Widow”, uma strain vencedora de várias Cannabis Cups ao redor do mundo. É ou não é incrível?

E você? Já provou a melhor fruta do Nordeste?

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A curiosa relação entre a cannabis e a criatividade

Famosos como Bob Marley, Jimi Hendrix e até mesmo Steve Jobs são conhecidos por serem admiradores da cannabis. Afinal, qual é a relação entre a maconha e a criatividade? Descubra no texto da Flora Urbana

Você já ouviu falar sobre a relação entre maconha e criatividade? Esse tem sido um tópico intrigante, com muitas evidências sugerindo que a cannabis desempenha um papel significativo na expansão da mente artística. Não é à toa que diversos artistas, músicos e escritores ao longo da história têm utilizado a erva como uma fonte de inspiração. Afinal, quem não conhece grandes nomes como Bob Marley, Jimi Hendrix e até mesmo Steve Jobs, que eram conhecidos por curtir a verdinha? Fato é que muitos acreditam que o uso da cannabis pode ajudar a desbloquear a criatividade. Mas será que isso é verdade?

O que dizem os estudos

Alguns estudos sugerem que a maconha pode ter um impacto positivo na criatividade. Pesquisadores descobriram que a cannabis pode aumentar a atividade cerebral em áreas relacionadas à criatividade, como o córtex pré-frontal. Ela contém compostos químicos conhecidos como canabinoides, que interagem com os receptores do cérebro e do sistema nervoso. Isso pode levar a uma maior capacidade de pensar de forma não convencional e encontrar soluções inovadoras para problemas. No entanto, é importante ressaltar que nem todos os estudos chegaram a essa conclusão e que mais pesquisas são necessárias para entender melhor essa relação.

Genéticas que proporcionam a criatividade

Existem diferentes tipos de genéticas de maconha que são conhecidas por proporcionar um efeito mais criativo. Algumas strains são conhecidas por estimular a mente e aumentar a criatividade, ideais para quem busca inspiração para projetos artísticos ou criativos. Por outro lado, outras variedades trazem efeitos de introspecção e calmaria, que, por sua vez, podem ajudar a organizar ideias que estão pipocando na cabeça.

Inspiração musical e cultural

A inspiração na cannabis no universo musical e cultural é um fenômeno que atravessa gerações e estilos. Não é à toa que tantas letras de músicas falam sobre a liberdade que ela proporciona. Além disso, festivais de música como o famoso Woodstock, nos anos 60, foram marcados pelo uso aberto da maconha e pela expressão artística e cultural que ela inspirou.

Dentre os principais nomes da cena musical inspirada na cannabis, destacam-se artistas como Bob Marley, ícone do reggae que sempre defendeu o uso da maconha como parte de sua espiritualidade e expressão artística. O Cypress Hill, grupo de hip-hop que também ficou conhecido por suas letras que abordam o uso da cannabis de forma positiva e consciente, promovendo a legalização da planta. E o Snoop Dogg, rapper e artista visual que utiliza a cannabis como tema recorrente em suas obras, explorando a conexão entre a erva e a cultura hip hop.

Arte contemporânea inspirada na cannabis

Na arte contemporânea, a influência da maconha também é evidente. Muitos artistas utilizam a planta como tema de suas obras, explorando questões como a legalização, a liberdade individual e a espiritualidade. Além disso, a estética psicodélica da cannabis também pode ser vista em diversas pinturas, esculturas e instalações, refletindo a conexão entre a mente, o corpo e a natureza. Entre os principais nomes da arte contemporânea inspirada na cannabis, destacam-se artistas como Shepard Fairey, conhecido por suas obras de arte urbana e ativismo político, que muitas vezes aborda o tema da maconha em suas peças.

É verdade que essa relação da verdinha com a criatividade é complexa e multifacetada e sempre foi um assunto debatido e explorado por artistas ao redor do mundo. No entanto, é importante lembrar que o uso da cannabis deve ser feito de forma responsável e consciente, respeitando os limites individuais e a legislação vigente. Afinal, a verdadeira criatividade vem da mente e do coração!

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De snacks a pratos principais: as sementes de cannabis na culinária

As sementes de cannabis estão cada vez mais presentes na gastronomia, e não é à toa. Além de serem ingredientes extremamente versáteis, as seeds também possuem diversos benefícios nutricionais

Consideradas um superalimento devido à sua composição nutricional única, as sementes de cannabis são uma excelente fonte de proteínas de alta qualidade, contendo todos os aminoácidos essenciais necessários para a saúde do corpo. São ricas em ácidos graxos ômega-3 e ômega-6 e apresentam alta concentração de fibras, que auxiliam na digestão, na regulação do colesterol e no controle do açúcar no sangue.

Elas também são fonte de vitaminas e minerais, como vitamina E, magnésio, fósforo e zinco, que desempenham papéis importantes na manutenção da saúde óssea, da pele e do sistema nervoso. Como se não bastassem tantas propriedades, as sementes ainda são livres de glúten, o que as torna uma ótima opção para pessoas com sensibilidade ou intolerância a essa proteína.

Mas afinal, como usá-las na culinária?

Bem, a resposta é simples: de diversas formas!

Uma das mais comuns é adicionando-as a smoothies, saladas, iogurtes, granolas e até mesmo em pratos quentes, como sopas e ensopados. Outra opção é moer as sementes e utilizá-las como farinha em receitas de pães, bolos e biscoitos ou prensadas para extrair o óleo. E se você é fã de leite vegetal, saiba que é possível fazer leite de cannabis em casa – é uma opção deliciosa e cheia de nutrientes.

As sementes têm um sabor suave e terroso, com um toque de amargor que varia de acordo com a planta e a forma como são preparadas. Algumas pessoas até sentem nuances de nozes e sementes de girassol ao experimentá-las. Na cozinha, elas podem dar um toque especial aos pratos, mas é importante levar em conta suas características ao usá-las em receitas. A forma como são torradas ou moídas também pode influenciar sutilmente o sabor, deixando-o mais suave ou ressaltando o aspecto terroso.

A escolha entre consumir as sementes com ou sem casca depende das preferências e necessidades de cada um. As sementes inteiras oferecem um maior teor de fibras e nutrientes, além de serem mais acessíveis financeiramente. Por outro lado, a remoção da casca pode facilitar a digestão e absorção dos nutrientes, podendo ser feita através de imersão em água ou leve torrefação. Antes de utilizar as sementes como alimento, é importante prepará-las adequadamente, seja secando, torrando ou germinando para realçar o sabor e a textura, além de facilitar a digestão e aumentar a biodisponibilidade dos nutrientes.

Atenção! As sementes de cannabis não possuem propriedades psicoativas, pois não contêm THC!