Um novo capítulo no UFC 2024: a maconha deixa de ser proibida em política antidoping
Recentemente, o maior torneio de artes marciais mistas do mundo, UFC (Ultimate Fighting Championship), surpreendeu a todos ao anunciar algumas mudanças em seu programa antidoping, e a cannabis não faz mais parte da lista de substâncias proibidas. Isso mesmo, galera, os lutadores agora podem relaxar sem medo de punições. A mudança segue a tendência de outras ligas esportivas, como a NBA, que já permitiam o uso da erva.
A nova legislação entrou em vigor em 31 de outubro de 2023 e foi recebida com entusiasmo pelos atletas. A decisão reflete a crescente aceitação da verdinha na sociedade, inclusive no mundo esportivo, já que estudos têm mostrado os benefícios medicinais da cannabis, especialmente no tratamento de dores crônicas e ansiedade.
De acordo com Hunter Campbell, diretor de negócios do UFC, as alterações implementadas têm como objetivo tornar o programa de competição o mais inovador entre os esportes profissionais. Como não há evidências científicas que demonstrem que a cannabis possa melhorar o desempenho dos atletas ou camuflar o uso de drogas de alta performance (PEDS), os órgãos reguladores consideraram acabar com as punições para quem testar positivo para a substância.
Após o término da parceria entre a USADA e o UFC, houve também uma reestruturação na gestão do programa antidoping da empresa. Agora, a coleta de exames é realizada pela Drug Free Sport International (DFSI) ou por uma de suas afiliadas contratadas. Por outro lado, a análise dos testes é conduzida pelo Laboratório de Testes de Medicina Esportiva e Pesquisa (SMRTL), acreditado pela Agência Mundial Antidoping (WADA).
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